Ex-comandante da PM do Distrito Federal nega "facilitação" para entrada de bolsonaristas

O oficial foi preso na terça-feira, 10, por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do STF

Em audiência de custódia, o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira, negou que tenha ocorrido "facilitação" por parte da corporação para os golpistas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo, 8. Ele era responsável pelo comando da PM no dia dos atos terroristas em Brasília.

Ele foi afastado do cargo no dia seguinte aos atos de terrorismo e, posteriormente, preso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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A audiência de custódia foi realizada na quarta, 11, e obtida pelo portal UOL. O ex-titular disse que a PM conduziu a operação prevista para o dia do atentado "de acordo com as informações que tínhamos recebido" e que "tudo apontava para um ato pacífico".

"Não houve da nossa parte facilitação para que os atos ocorressem [...]Eu era o comandante-geral da Polícia Militar e havíamos recebido informações da área de inteligência, inclusive de outros órgãos, e tudo apontava para um ato pacífico."

Na véspera do ataque, diversos ônibus trazendo bolsonaristas chegaram a Brasília. Vídeos divulgados desde o domingo mostram que agentes da PM escoltaram os bolsonaristas até a Praça dos Três Poderes, onde aconteceu a invasão e depredação dos prédios públicos.

Há imagens também de policiais que observam as ações e não reagem. Alguns são vistos tirando fotos.

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