Alckmin: após ataques no DF e resposta do governo, democracia 'sai fortalecida'
O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 10, que a resposta do governo federal aos ataques criminosos realizados neste domingo, 8, em Brasília foi "rápida", citando a intervenção na segurança do Distrito Federal, além do desmonte dos acampamentos em frente aos quartéis, após ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Alckmin, a democracia "sai fortalecida" após o episódio. "Isso é transitório. Foi passageiro".
"Três Poderes unidos na defesa da democracia, um aspecto importante da federação brasileira. A democracia é um valor importantíssimo muito ligado à economia. Consolidando a democracia, o ambiente econômico vai se fortalecer", disse Alckmin ao ser questionado se os ataques terroristas iriam atrapalhar a agenda de atração de investimentos do governo.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Em linha com os demais integrantes do Executivo, Alckmin destacou a necessidade de punição a quem realizou os atos terroristas e a quem financiou os crimes. "Uma coisa é discordar, outra coisa é querer dar golpe, isso é crime. Experiência mostra que não pode ter impunidade. Não é possível tolerar a destruição", disse.
Ele ainda citou que a economia dos Estados Unidos não mudou após a invasão ao Capitólio. "Economia e competitividade, tem muitas oportunidades no Brasil, como economia verde e combate a questões climáticas", disse o ministro, para quem o Brasil irá mudar a imagem perante o mundo de "desmatador da Amazônia" para um País que coloca questões climáticas e o compromisso com descarbonização no centro. "A questão é: onde eu produzo bem, mais barato e com compensação de carbono. É uma oportunidade extraordinária do Brasil trazer mais investimentos", disse.
As declarações foram dadas após agenda na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), onde compareceu para a posse da nova Diretoria Executiva da entidade.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente