Terroristas roubam armas e munições que estavam no Gabinete de Segurança da Presidência da República

As imagens divulgadas pelo ministro têm caixas de armamentos vazias e uma sala com materiais revirados. "Em cada uma dessas maletas eram armas, letais e não letais. E tentaram colocar fogo (na sala)", diz o ministro

23:35 | Jan. 08, 2023

Por: Agência Estado
Extremistas roubaram armas do Planalto de área que cuida da segurança de Lula (foto: Reprodução/redes sociais )

Os extremistas que invadiram o Palácio do Planalto neste domingo, 8, roubaram armas e munições que estavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, no Palácio do Planalto. A informação foi divulgada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. Segundo ele, foram levadas armas letais e não letais.

As imagens divulgadas pelo ministro têm caixas de armamentos vazias e uma sala com materiais revirados. "Em cada uma dessas maletas eram armas, letais e não letais. E tentaram colocar fogo (na sala)", diz o ministro.

O secretário nacional do consumidor, Wadih Damous, disse suspeitar que os extremistas tinham informações privilegiadas sobre o que havia na sala.

"Nos demais andares eles depredaram. Tinham informação de que aqui se guardavam armas. Tinham informação do que deveriam levar daqui", disse.

Em nota, a Controladoria-Geral da União (CGU) informou que vai orientar todos os órgãos e entidades do Poder Executivo a abrir investigações contra servidores federais que tenham participado da depredação.

Os órgãos deverão "proceder à devida instauração de processos administrativos para apurar e punir exemplarmente servidores públicos federais que, tendo participado dos atos de invasão de repartições e depredação do patrimônio público, atentaram contra os deveres de lealdade às instituições e de moralidade administrativa que devem orientar a atuação do agentes públicos e, principalmente, contra o Estado Democrático de Direito, os quais poderão ser demitidos por lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional".

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