Bordadeiras que fizeram roupa de Janja para posse garantem um terço da renda de município nordestino

Grupo de artesãs também participaram da confecção do vestido de casamento de Janja

As bordadeiras responsáveis pelo traje da primeira-dama Janja da Silva na cerimônia de posse, realizada em 1º de janeiro, representam a forma de sustento de um terço do município de Timbaúba dos Batistas (RN), localizado na região de Seridó.

A pequena cidade conta com cerca de 2.400 habitantes e 800 bordadeiras, segundo a Cooperativa das Mãos Artesanais de Timbaúba dos Batistas.

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De acordo com informações da ONG Ecoa, o grupo formado por cinco bordadeiras potiguares trabalhou durante um mês e meio - de outubro ao início de dezembro - na produção do bordado que foi estampado na peça. Os materiais utilizados no processo foram palha de junco, peças em capim dourado e capim colonião.

O traje foi criado pelas estilistas Helô Rocha e Camila Pedroza, dupla com quem as bordadeiras trabalham desde 2017. A parceria também esteve presente no vestido de casamento de Janja, que teve como temática o luar do sertão.

Na cerimônia de posse, Janja vestiu um colete, blazer e uma calça na cor champanhe, com bordados de plantas douradas e tecido tingido com caju e ruibarbo.

Além de ficar marcado por valorizar a brasilidade e a sustentabilidade, a roupa inovadora se destacou por ser a primeira vez que uma primeira-dama utilizou peças além de vestido e saia no traje de posse.

 

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