Superquebra de sigilo determinada por Moraes mira bolsonaristas e pode chegar no ex-presidente

A medida aumenta o poder e a autonomia dos investigadores da Polícia Federal (PF) e as apurações podem alcançar novas dimensões com o passar das investigações

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, autorizou uma superquebra de sigilo telefônico e de dados de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que participaram de atos antidemocráticas. A medida aumenta o poder e a autonomia dos investigadores da Polícia Federal (PF) e as apurações podem alcançar novas dimensões com o passar das investigações.

De acordo com as informações do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, caso funcione, a medida poderá atingir, até mesmo, o núcleo do grupo político que acabou de deixar o poder, com chances de incluir o próprio ex-presidente. A investigação tem como alvo um número limitado de bolsonaristas: ao todo, são oito apoiadores do ex-presidente.

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Além disso, no despacho, Moraes permitiu que os sigilos das pessoas que mantiveram contato com os investigados sejam rompidos. Com isso, a polícia acabou ampliando o número de alvos e isso poderá levar Moraes a ligações, mensagens e outros segredos do alto comando do bolsonarismo

A decisão judicial também determina a quebra de dados telemáticos dos aparelhos celulares. Com isso, as informações armazenadas em servidores de e-mail e de aplicativos de mensagens, por exemplo, poderão ser acessadas pelos investigadores.

Além do histórico de seus telefones, o ministro permitiu que sejam acessadas a localização das antenas de telefonia celular utilizadas nas chamadas feitas tanto pelos investigados quanto pelas pessoas com as quais eles mantinham contato. A ação torna possível saber, precisamente, onde todos estavam nos momentos em que utilizaram seus aparelhos. 

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TSE atos antidemocráticos Alexandre de Moraes Bolsonaro

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