Camilo lista ações que considera "mais urgentes" a serem tomadas pelo MEC

Retomada de obras, melhora da qualidade da merenda escolar e investimentos na Educação Superior estão entre os temas citados pelo ministro da Educação

12:54 | Jan. 02, 2023

Por: Vítor Magalhães
O PRESIDENTE Lula e o ministro Camilo Santana anunciaram a medida no último dia 14 (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Educação, Camilo Santana, assumiu o comando do MEC nesta segunda-feira, 2, e já anunciou as ações que considera “mais urgentes” e que deve tomar à frente da pasta. Dentre os temas citados pelo ministro, estão a retomada de obras, a melhora da qualidade da merenda escolar e investimentos na Educação Superior.

“São muitos os desafios, mas estou convicto de que conseguiremos avançar. E o trabalho começa já. Cito aqui ações que considero mais urgentes e que queremos tomar. Já estou determinando um estudo para a retomada de todas as obras de creches, escolas e equipamentos paralisados pelo País, por falta de repasse de recursos federais”, disse.

E prosseguiu: “Faremos de imediato um plano para melhorar a qualidade da merenda escolar das escolas públicas de todo o País. Vamos recuperar a credibilidade do Enem e voltar a motivar a participação da juventude, tão desencorajada nos últimos anos”.

O ministro destacou ainda a intenção de retomar investimentos na Educação Superior, por meio de programas como o Fies e o Prouni e de mais investimentos em ciência e tecnologia. “Um país que não investe em pesquisa está fadado ao fracasso”, destacou, acrescentando que pretende fortalecer “a autonomia das universidades” para aproximar a academia dos principais problemas da população.

O ministro reforçou que para atingir todas as metas citadas, torna-se "imprescindível" o fortalecimento e a valorização dos profissionais da educação. “Vocês têm e terão sempre o meu respeito, meu reconhecimento e o meu apoio e do nosso presidente Lula”, concluiu.

Durante o discurso no MEC, Santana criticou a condução da pasta pela administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mencionou uma frase do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire, alvo de ataques sistemáticos do governo Bolsonaro.