Quem é Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social do novo governo Lula

O paraibano, de 60 anos, esteve à frente da organização do evento de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente.

14:21 | Dez. 22, 2022

Por: Agência Estado
Wellington Dias, nomeado Ministro do Desenvolvimento Social pelo presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (foto: EVARISTO SA / AFP)

Ex-governador do Piauí e recém-eleito senador pelo Estado, Wellington Dias (PT-PI) foi escolhido ministro do Desenvolvimento Social do novo governo Lula. Dias foi um dos articuladores da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O paraibano, de 60 anos, esteve à frente da organização do evento de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente. Ele chegou a ser apontado por lideranças do mercado financeiro como uma das apostas para o Ministério da Economia do novo governo.

José Wellington Barroso de Araújo Dias foi governador do Piauí por quatro mandatos. Ele ocupou o Palácio de Karnak de 2003 a 2010. No fim desse período, se candidatou ao Senado e obteve a maior votação daquele pleito, de quase 1 milhão de votos válidos. Em 2014, voltou a governar o Estado, tendo sido reeleito em 2018.

Dias se destacou durante o período mais crítico da pandemia da covid-19. Ele foi o representante do fórum dos governadores na CPI da Pandemia. No Ministério do Desenvolvimento Social, Wellington Dias vai cuidar também do Bolsa Família. Trata-se de um desafio e tanto. Seja como for, os ministérios da Saúde, Educação e do Desenvolvimento Social têm, juntos, R$ 509 bilhões de orçamento previsto para 2023. Ficam atrás apenas do Ministério do Trabalho e Previdência, que gere as aposentadorias e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Wellington Dias é defensor do diálogo e já fez críticas inclusive ao seu partido. Em 2020, ele chegou a dizer que o PT precisava "atualizar o projeto", uma vez que as principais demandas da sociedade já não são mais as mesmas de 30 anos atrás. Na época, ele disse ao Estadão que "a pauta da fome ainda existe, mas não é mais com a mesma demanda que tinha lá atrás."