Capitão Wagner diz que ocupará cargo de gestão fora da área da Segurança em 2023
A declaração foi dada em entrevista ao O POVO, na manhã desta quinta-feira, 15, durante a inauguração da nova sede da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, em FortalezaO deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) disse ter aceitado um convite para ocupar cargo na gestão de um Executivo - sem revelar se seria na esfera municipal, estadual ou federal -, a partir de fevereiro de 2023, quando encerra o mandato na Câmara. Segundo o parlamentar, a pasta que ele assumirá não tem relação com a área da Segurança.
“Recebi um convite recentemente, avaliei o convite e aceitei. Devo ter uma atividade a partir de fevereiro, logo após deixar o mandato (de deputado), vou esperar o momento adequado para fazer o anúncio. É na esfera pública, fora da área da Segurança, para mostrar que a gente tem capacidade de gestão no Executivo. A perspectiva é que a gente possa realizar essa atividade e trabalhar o União Brasil no Ceará e em Fortaleza”, comentou.
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Uma das principais críticas que Wagner recebeu durante suas campanhas à Prefeitura de Fortaleza e, mais recentemente, ao Governo do Estado, foi a falta de experiência administrativa, tendo em vista que toda sua trajetória política é parlamentar.
A declaração foi dada em entrevista ao O POVO, na manhã desta quinta-feira, 15, durante a inauguração da nova sede da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, em Fortaleza. Wagner esteve junto ao ministro Marcelo Queiroga e outras autoridades.
O parlamentar comentou ainda que os resultados das últimas eleições para a Prefeitura de Fortaleza, em 2016 e 2020, e para o governo do Estado, neste ano, credencia o seu grupo político para a disputa municipal em 2024. “Fortaleza sempre vai ser uma prioridade para a gente. Seja com a minha candidatura ou com a candidatura de outro membro do União Brasil, a gente vai estar nessa eleição em condições de disputar e ganhar”, concluiu.
Wagner foi o candidato mais votado na Capital na disputa pelo Palácio da Abolição, com dos 41,51% dos votos válidos. O governador eleito Elmano de Freitas (PT) obteve 37,62% em Fortaleza e o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT), 20,67%.