Posse de Lula deve ter a maior presença de chefes de Estado desde a redemocratização

São 17 chefes de Estado já confirmados, 7 a mais do que estiveram na de Bolsonaro. Número ainda pode crescer

16:41 | Dez. 14, 2022

Por: Agência Brasil
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O embaixador Fernando Igreja, responsável pelos trâmites relativos à posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro, disse hoje, 14, que 17 chefes de estado confirmaram presença na cerimônia.

Até o momento, estão confirmados os chefes de estado de:

- Alemanha

- Angola

- Argentina

- Bolivia

- Cabo Verde

- Chile

- Colômbia

- Equador

- Espanha

- Guiana

- Guiné Bissau

- Paraguai

- Portugal

- Suriname

- Timor Leste

- Uruguai

- Zimbábue

Caso todas essas presenças se confirmem, seria a posse com a maior presença de chefes de estado desde redemocratização. Igreja não descartou que haja um número ainda maior. “O Itamaraty continua recebendo confirmações”, disse ele. 

Em relação à representação dos Estados Unidos, o embaixador disse ainda não haver indicação da embaixada sobre quem deverá comparecer à posse. Há expectativa em torno da vinda da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.

Igreja informou ainda que, ao contrário de informações preliminares, não está descartado o uso do Rolls Royce tradicionalmente utilizado para o desfile em carro aberto no dia da posse do Presidente da República.

“O carro deverá estar à disposição da Polícia Federal em breve para uma avaliação do estado do carro e se será usado ou não. A Policia Federal que vai dizer se poderá ser utilizado”, disse Igreja. 

Países como México, Costa Rica e Turquia confirmaram que enviarão seus ministros das Relações Exteriores para a posse de Lula. O mesmo foi feito pelo território da Palestina. O Panamá confirmou a vice-presidente do país.

Em 1º de janeiro de 2019, participaram da posse de Bolsonaro os chefes de Estado de Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Guatemala, Israel, Marrocos, Paraguai, Portugal e Uruguai. Então presidente do Peru, Martín Vizcarra viajou a Brasília, mas retornou ao país em meio à destituição de dois promotores que conduziam investigação de corrupção. O chanceler Nestor Popolizio representou o País na ocasião.