Lula, sobre prisão: Não quero vingança, mas não me peçam para esquecer
Presidente eleito disse que não tem direito de "sentar na cadeira com ressentimento"
17:46 | Dez. 13, 2022
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que não vai esquecer os acontecimentos que o levaram à prisão em 2018, mas ponderou que não tem direito de "sentar na cadeira com ressentimento" e que isso não está na sua "mesa de governança".
Ele acusou o juiz e hoje senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR), que determinou sua prisão, de enganar os brasileiros e os meios de comunicação.
"Foram cinco anos, não cinco dias, foram vidas destruídas, e nós estamos aqui de cabeça erguida. E eu tenho certeza que meus acusadores não andam de cabeça erguida como eu ando. Digo isso porque não quero vingança, depois do presente que o povo brasileiro me deu outra vez me elegendo presidente não tenho direito de me sentar na cadeira com esse sentimento", ressaltou.
Lula também disse que decidiu ser candidato novamente, após retomar seus direitos políticos, porque seria o único com capacidade para vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Leia mais
-
União terá que pagar R$ 60 mil de indenização a filho de Lula por grampo divulgado por Moro
-
Por que não há presos por atos de vandalismo em Brasília?
-
Quem é Serere Xavante, indígena cuja prisão motivou atos violentos em Brasília
-
Com 43 emendas, Taxa do Lixo volta para comissão e tem votação adiada
-
Lula dará como 1ª ordem a comandantes das Forças acabar com atos em quartéis