André Figueiredo segue como líder do PDT na Câmara dos Deputados

O deputado está indo para seu sétimo mandato como líder do PDT na Câmara

15:14 | Dez. 06, 2022

Por: Júlia Duarte
Deputado federal André Figueiredo (PDT) comentou sobre atritos entre Sarto e Elmano (foto: Filipe Pereira / O POVO)

O deputado federal reeleito André Figueiredo seguirá, em 2023, como líder do PDT na Câmara dos Deputados, após ser reconduzido, por unanimidade, em reunião da bancada e Executiva do partido nesta terça-feira, 6. Ele já concentra o cargo de presidente estatual da legenda no Ceará. 

O pedetista liderou o partido na Casa, além do ano de 2022, nas legislaturas de 2012/13; 2015; 2018/19, seguindo, então, para seu sétimo ano à frente do partido na Casa. Na Câmara, o PDT cearense vai ocupar outras quatro cadeiras, além de Figueiredo. Idilvan Alencar, Marcos Robério, Mauro Benevides e Eduardo Bismarck também conseguiram se reeleger nas eleições de 2022. 

Figueiredo é visto como um forte nome dentro do PDT, fazendo parte dos diálogos que devem definir se o partido será base do governo de Elmano Freitas (PT), governador pelos próximos quatro anos. Durante o segundo turno, André Figueiredo chegou a afirmar que "o povo cearense" não quis o PDT no governo e sim "em uma situação de oposição", em relação ao governo do Ceará. "Apenas externo a minha minha posição pessoal de que o povo cearense não nos quis no governo, o povo cearense nos quis em uma situação de oposição", disse ele.

Ex-ministro das Comunicações (2015-2016) do governo Dilma Rousseff (PT), Figueiredo liderou ato de apoio à eleição do candidato ao terceiro mandato presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas frisou, na época, que a escolha era "pela democracia".

Os membros da legenda se dividem em dois grupos. Um defende aliança com os futuros governos Elmano de Freitas (PT) e Lula (PT), fortalecidos com o apoio do senador Cid Gomes (PDT), que prega "diálogo", como ocorreu na disputa da Câmara de Vereadores de Fortaleza. Leo Couto (PSD) retirou a candidatura 

Outro grupo, mais ligado a Ciro Gomes (PDT), ainda não fechou posição sobre o apoio dos deputados à Elmano. Os parlamentares aguardam a decisão do diretório do partido sobre apoiar ou não o governo do petista