Como está o QG do Exército em Brasília um mês após início dos atos golpistas
Mesmo após 30 dias do fim das eleições, apoiadores do atual mandatário permanecem no localApoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) realizam manifestações pelo país, desde o dia 30 de outubro, em protesto à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano. Um dos atos antidemocráticos é realizado no Quartel-General do Exército, em Brasília, onde manifestantes continuam acampados, mesmo após um mês do fim do pleito.
De acordo com reportagem feita pelo Metrópoles, os manifestantes, que pedem por anulação dos votos e intervenção militar, se concentram em frente ao prédio do Exército, organizados em barracas e tendas, com alimentação e banheiros químicos disponíveis.
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Ainda há a oferta de serviços, como massagem, atividades de "conexão humanitária" e fantoches para as crianças que estão presentes no ato.
No lugar, existem diferentes tipos de manifestantes. Há pessoas que estão fixas no local e moram nas barracas e outras que apenas passam pelo local e permanecem por um curto período de tempo.
No entorno, ambulantes vendem camisetas falsificadas da seleção brasileira e bandeiras do Brasil, itens bastante utilizados por grupos bolsonaristas que se consideram patriotas. Os vendedores também oferecem carregadores de celular, novos e usados, além de peças de vestimenta, como meias, calças e shorts.
Faixas com "Supremo é o povo", "S.O.S Forças Armadas, salve a nossa nação" e "Censura não!" estão espalhadas pelo espaço.
Os manifestantes também pedem pela prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes determinou a identificação de 234 caminhoneiros que participam dos atos em frente ao local.
Os manifestantes permanecem no local mesmo sob difíceis condições climáticas. No dia 15 de novembro, uma chuva intensa alagou o local, destruindo barracas e outros objetos.
No entanto, segundo a reportagem, as pessoas presentes no acampamento apresentam sinais de cansaço e os manifestantes estão começando a "ficar desunidos".
Nesta segunda-feira, 28, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) foi visto no Catar para assistir ao segundo jogo do seleção brasileira na Copa do Mundo.
A viagem repercutiu nas redes sociais e internautas debocharam da situação, pois, enquanto os apoiadores do atual presidente, pai do deputado, boicotam o evento e estão acampados em manifestações pelo país, o parlamentar está viajando para acompanhar a competição.