Prefeito no RS é morto a tiros em gabinete e polícia investiga se crime teria motivação política

O suspeito atirou diversas vezes atingindo o prefeito com três disparos

O prefeito de Lajeado do Bugre, no Rio Grande do Sul, foi morto a tiros nesta quinta-feira, 24. Roberto Maciel Santos (PP) estava em seu gabinete realizando uma reunião com o vice-prefeito da cidade e um funcionário quando um homem encapuzado atirou cerca de 20 vezes contra o trio. Uma das hipóteses seria motivação política, mas a polícia ainda investiga a motivação do crime.

"Ele chegou [ao gabinete do prefeito] atirando. Foi uma execução. Agora, a gente precisa saber qual foi a motivação desse crime. Tudo indica que pode ter motivação política, mas ainda é cedo para confirmar. Nenhuma hipótese é descartada", disse a delegada Aline Dequi Palma, da 14ª Delegacia de Polícia Regional ao Uol. A Polícia Civil também irá investigar se há mais pessoas envolvidas no ataque.

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A titular afirma que o atirador chegou sozinho à prefeitura, por volta de 11h20min. Ele teria perguntando, conforme testemunhas, onde ficava o gabinete do prefeito e se ele estava presente. Depois, o homem forçou a porta do gabinete e atirou diversas vezes contra o grupo formando pelo prefeito, o vice e o funcionário.

Conforme a Polícia Civil, o político foi atingido por pelo menos três disparos, vindo a óbito na hora. O funcionário da prefeitura recebeu quatro tiros nas costas enquanto fugia e segue em estado grave em uma unidade de saúde. O vice não sofreu ferimentos por, segundo ele, ter fugido por uma porta lateral conectada a um banheiro.

O automóvel utilizado no crime foi encontrado durante a tarde abandonado no interior de Lajeado do Bugre com um foco de incêndio. Um homem, encontrado nas proximidades do carro usado na fuga, foi preso em flagrante por receptação e porte de arma. Segundo o portal gaúcho GZH, o suspeito confessou ter ido ajudar na fuga do autor do crime, mas disse não saber sobre a ação.

O partido do prefeito, o Progressistas, lamentou a perda do gestor. "Beto Santos era um político experiente e pacífico, que honrava os quadros do Progressistas com sua dedicação ao trabalho", escreveu em nota a sigla. O prefeito deixa esposa e dois filhos.

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