Com mais de 280 nomes, equipe de transição de Lula é considerada a maior da história brasileira

Comitê é composto por filiados de 16 partidos diferentes

14:23 | Nov. 17, 2022

Por: Taynara Lima
O vice-presidente eleito e coordenador, Geraldo Alckmin, anuncia em Brasília, novos integrantes de grupos técnicos de trabalho do Gabinete de Transição. (foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O comitê de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado como a equipe de maior nomeações na história brasileira. 

Na última quarta-feira, 16, o vice-presidente eleito e coordenador de transição Geraldo Alckmin (PSB) divulgou novos convocados para compor a equipe. Até o momento, 283 nomes foram anunciados.

Além do número de pessoas, a composição do comitê também chamou atenção pela variedade de partidos presentes.

De acordo com informações do O Globo, dos nomes divulgados até ontem, 130 têm filiação partidária. Destes, mais da metade são do Partido dos Trabalhadores (PT). Além disso, há filiados do PSB (13), PSOL (9), MDB (7), PSD (7), Rede (6), PCdoB (4), Avante (2), PV (3), PDT (3), SD (3), PP (2), Cidadania (1), Agir (1), PROS (1) e PSDB (1).

Em 2002, na transição do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para o de Lula, o petista nomeou 51 pessoas. Em 2010, Dilma Rousseff (PT) contou com 30 integrantes. Em 2018, Jair Bolsonaro (PL) indicou 31 pessoas para o comitê.

A lei prevê um limite de 50 pessoas para receberem salário no trabalho de transição. Porém, não há número máximo de pessoas para participação voluntária. 

Geraldo Alckmin pontuou que o novo governo deverá ter número de ministérios parecido ao de núcleos presentes na transição: 31. Atualmente, a gestão de Bolsonaro mantém 23 pastas ministeriais.