Cearense Marcelo Uchôa vai compor Direitos Humanos na transição de Governo Lula
Ao todo, 11 cearenses integram um dos Grupos de Transição do próximo governoO advogado cearense Marcelo Uchôa foi indicado nesta quarta-feira, 16, para integrar a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente em 30 de outubro após derrotar o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL). Ele integrará o Grupo de Trabalho de Direitos Humanos. Ao todo, 11 cearenses já foram nomeados ao time da transição.
Em mensagem ao colunista do O POVO+, Henrique Araújo, o ex-secretário-especial de Política sobre Drogas do Ceará, durante governo Camilo Santana (PT) em 2016, indicou a "violência contra a imprensa" como uma de suas "prioridades".
É + que streaming. É arte, cultura e história.
"Tenha certeza de que a violência política e, em especial, a violência contra os defensores de direitos humanos e, mais especialmente ainda, a violência contra a imprensa, no que depender de mim, serão prioridade", afirmou o advogado ao colunista.
Uchoa descreveu as atividades que vai executar Grupo de Trabalho do Direitos Humanos como difíceis por conta das "ações/inações" da atual ministra da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
"Minha missão nesse negócio não vai ser fácil não. Levantar as ações/inações internacionais da Pasta e os atos da senhora (Damares) que está saindo para gerar o tão esperado revogaço na área dos direitos humanos", finalizou.
Além de Marcelo Uchoa, foram nomeados ao GT de Direitos Humanos: Maria do Rosário, deputada federal (PT-RS); Maria Vitória Benevides, socióloga, professora USP; Silvio Almeida, advogado, professor (SP); Luiz Alberto Neuquetti, doutor em economia (SP); Janaína Barbosa de Oliveira, movimento LGBTQIA+ (PA); Rubens Linhares Mendonça Lopes, setorial do PT da PCD (CE); Emídio de Souza, deputado estadual (PT-SP).
Eles serão comandados pelo coordenador de transição e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Os trabalhos ocorrem desde segunda-feira, 7, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, local destinado pelo governo Bolsonaro para alocar a equipe de Lula.