Wellington Dias sugere que PEC da transição passe a se chamar "PEC dos pobres"

Texto da proposta deve ser apresentado nesta semana

12:30 | Nov. 14, 2022

Por: Taynara Lima
Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, explica que foco é estimular geração de emprego (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A nova gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende garantir, a partir de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil no orçamento de 2023. Nesta segunda-feira, em entrevista à CNN, o senador eleito Wellington Dias (PT), coordenador do Orçamento da transição, ressaltou o papel da proposta para a população mais pobre.

“Eu acho que essa PEC, inclusive, ao invés de ser o nome de PEC da transição, ela é a PEC dos pobres, ela é a PEC da vida. Ela é um projeto que coloca o ser humano no orçamento da União”, apontou.

A verba do programa, que foi uma das vitrines do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de reeleição, não está garantida no Orçamento proposto pelo atual governo. 

A ideia da equipe de transição é que o pagamento do benefício - que deve ser renomeado como Bolsa Família - seja retirado do teto de gastos. Para isso, a proposta precisa da aprovação do Senado e da Câmara dos Deputados.

Além do valor de R$ 600, o governo de Lula planeja pagar um complemento de R$ 150 para cada criança menor de 6 anos de idade.

Wellington Dias disse que está confiante na aprovação da proposta, mas que é necessário o diálogo e o entendimento entre todos os partidos.

“Eu acredito que o nosso Congresso é feito de homens e mulheres com muita sensibilidade e, por essa razão, estou bastante confiante que vamos ter a aprovação”, afirmou.

O texto da proposta deverá ser apresentado pela equipe de transição nesta semana e, em seguida, iniciar a tramitação no Senado.