Regina Duarte é acusada de incentivar discriminação contra petistas: "Tática nazista"

Desde a eleição, Regina tem publicado postagens que questionam o resultado das urnas

12:00 | Nov. 14, 2022

Por: Júlia Duarte
Regina foi secretária de Cultura do governo Bolsonaro (foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Em mais uma ação contrária à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a atriz Regina Duarte sugeriu que petistas colem adesivos com a estrela do partido na porta de seus comércios. O conteúdo da postagem feita no domingo, 13, foi visto como uma tentativa de incentivar a discriminação com os militantes do partido. Alguns internautas apontaram que a ação seria similar a táticas nazistas.

Na postagem, Regina colocou uma imagem do símbolo da estrela vermelha do PT com o texto: “Atenção petistas, coloquem esse adesivo na porta de seu negócio. Mostre que você tem orgulho de quem elegeu”. Como legenda, ela escreveu: “A legenda já é post”.

Ex-secretária de Cultura do governo Bolsonaro (PL), a atriz foi criticada por incentivar a discriminação contra petistas. O apresentador Rafael Cortez foi um dos que comentou sobre a similaridade do teor da publicação com ações nazistas. Em 1941, foi imposto a judeus o uso de uma estrela de Davi com a palavra "Judeu" no peito para identificação.

"A senhora sabe que isso de pedir pra colocar símbolo petista remete ao ato dos nazistas obrigarem os judeus a colocar a estrela do Judaísmo em suas roupas e estabelecimentos, não é? A senhora não se sente mal de repercutir conceitos Nazistas?", escreveu ele em comentário.

Outros internautas também encontraram semelhanças com a publicação. "Na Alemanha Nazista, o comércio de judeus era marcado pela estrela de Davi. Defender atos semelhantes é uma enorme vergonha", escreveu um rapaz.

Desde a apuração das urnas, que definiu a vitória de Lula, Regina tem publicado conteúdos que questionam as eleições, além de apoiar movimentações golpistas que fecharam as rodovias pelo Brasil. No início de novembro, ela participou de um dos atos e disse ter ficado "acampada" em frente ao quartel da 3° Região em São Paulo.