PDT de Ciro é um dos 11 partidos que vão integrar a equipe de transição de Lula
A sigla teve Ciro Gomes (PDT) como candidato ao Palácio do PlanaltoRival de Lula (PT) no primeiro turno das eleições, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) é um dos 11 partidos que vão integrar a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito pela terceira vez presidente da República. A sigla teve Ciro Gomes (PDT) como candidato ao Palácio do Planalto e endossou apoio ao petista no segundo turno do pleito deste ano.
O partido brizolista será representado pelo deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE), integrando o time de conselho político. Ao lado dele estão representantes do PV, Solidariedade, Agir, Pros, PSB, Rede, PCdoB, Psol, Avante, PSD.
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Há expectativa da cúpula do PT de que outros partidos façam parte da transição. Nesta terça-feira, 8, a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PT), anunciou que o PSD - outra legenda que não fez parte da coligação petista nas eleições deste ano - havia aceitado seu convite para compor o governo de transição. Ela informou que o partido indicou Antônio Brito (PSD-DF) para integrar a equipe e novos nomes serão apontados pela sigla.
"Acabo de sair de uma ótima conversa com o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Levei o convite para que o PSD integre o governo de transição e o Conselho Político", escreveu a deputada no Twitter.
Gleisi também convidou formalmente o MDB para compor a base governista. Após reunião com o presidente do partido, Baleia Rossi (MDB), a petista saiu animada com a possibilidade de a longeva aliança entre as siglas fosse retomada. Ao todo, a equipe de transição terá cerca de 33 grupos de trabalho.
O União Brasil, presidido por Luciano Bivar (UB-PE), deve ser outra legenda que vai ingressar no time de Lula. Bivar disse em entrevista concedida à Folha de S.Paulo que o partido não iria fazer oposição ao presidente eleito "de jeito nenhum".
"Temos princípios econômicos diferentes, mas o que mais importa é o fortalecimento da democracia. Queremos dar governabilidade e sustentação ao presidente Lula e apoiaremos com o maior prazer seu governo", declarou.