Carlos Bolsonaro rompe silêncio no Twitter e critica "censura" a bolsonaristas
Nos últimos dias, perfis de bolsonaristas, como a deputada federal Carla Zambelli (PL) e o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL), foram suspensos de redes sociais
12:38 | Nov. 08, 2022
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), voltou a utilizar as redes sociais para criticar o que considera “censura”. Na última segunda-feira, 7, ele rompeu um silêncio de cerca de uma semana após a derrota eleitoral de seu pai nas eleições presidenciais. Nesta terça-feira, 8, Carlos voltou ao Twitter, onde criticou a participação do chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, na Conferência Climática (COP 27) e novamente alegou que poderia ser “censurado” pelo comentário.
“Assistindo o ditador venezuelano Maduro na tal COP 27 com maior tranquilidade palpitando sobre situação climática, mesmo dizimando seu povo por falta de comida, liberdade e tudo que qualquer pessoa sabe… Possivelmente logo serei democraticamente censurado!”, escreveu nesta manhã.
Assistindo o ditador venezuelano Maduro na tal COP 27 com maior tranquilidade palpitando sobre situação climática, mesmo dizimando seu povo por falta de comida, liberdade e tudo que qualquer pessoa sabe… Possivelmente logo serei democraticamente censurado!
Nos últimos dias, perfis de bolsonaristas, como a deputada federal Carla Zambelli (PL), o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL) e o pastor André Valadão, foram suspensos de redes sociais. Aliados do presidente, fizeram publicações com informações falsas sobre supostas irregularidades na apuração de votos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na eleição do último dia 30. Embora o motivo da suspensão de contas ainda não esteja claro, bolsonaristas atribuem a processos que tramitam no TSE e alegam “censura”.
No caso do Twitter, a empresa foi comprada recentemente pelo bilionário Elon Musk, que se manifestou sobre o caso e prometeu “olhar” a questão em resposta a críticas de um usuário da plataforma, que alegou que a empresa impõe uma “censura ideológica”.
I will look into this
— Elon Musk (@elonmusk) November 7, 2022