Caminhoneiros bolsonaristas bloqueiam rodovias do Brasil: últimas notícias de hoje, 1º

Atos são realizados por caminhoneiros, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitaram o resultado das urnas.

Na última segunda-feira, 31 de outubro, os caminhoneiros realizaram o bloqueio de várias rodovias pelo Brasil. Os atos são realizados por grupos golpistas que protestam contra resultado da eleição, que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No dia 1º de novembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou  o uso das polícias militares na desobstrução das rodovias estaduais e federais. O magistrado também autorizou a corporação a identificar os caminhões utilizados no bloqueio das estradas e aplicar multa de R$ 100 mil por hora e prisão em flagrante.

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O ministro ainda considerou as manifestações como um “movimento ilegal” e que demonstram risco à segurança pública e às instituições democráticas.

Paralisação de Caminhoneiros: últimas notícias de hoje, 1º

Brasília registra filas em postos de gasolina

Motoristas formam grandes filas em postos de gasolina localizados na Asa Sul de Brasília, região central da capital federal, na manhã desta terça-feira. O movimento ocorre depois do registro de manifestações e bloqueios de estradas feitos desde ontem por caminhoneiros em vários pontos do País.

Em 2018, filas enormes para abastecer os veículos foram vistas Brasil afora por causa da greve de caminhoneiros ocorrida em maio daquele ano e que provocou um crise de desabastecimento no País, incluindo combustíveis. Além disso, a população teme a volta da alta dos preços dos combustíveis em decorrência da derrota de Bolsonaro nas urnas.

OAB diz que bloqueiros são inaceitáveis

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) condenou os bloqueios realizados em rodovias pelo Brasil por caminhoneiros após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Para o órgão, as ações em estradas são "inaceitáveis". 

"Os bloqueios realizados em rodovias de diversas unidades da Federação por pessoas que discordam do resultado das eleições são inaceitáveis, uma vez que a Constituição não admite manifestações que ataquem o Estado Democrático de Direito", diz o texto assinado pelo presidente da OAB, Beto Simonetti.

Eleição de Lula e silêncio de Bolsonaro

Os atos foram iniciados em protesto a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. O candidato à reeleição derrotado isolou-se durante a noite de domingo, depois de proclamado o resultado das eleições de 2022. A expectativa é que Bolsonaro faça sua 1ª declaração pública nesta terça-feira, 1º de novembro.

 

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