Deputado diz que CPI do Motim teve "série de abusos" para perseguir aliados de Wagner

O parlamentar sustentou que a comissão vem desde seu começo atuando por meio de uma "estratégia politiqueira da base política do governo" para prejudicar o pré-candidato de oposição ao Abolição.

O deputado estadual Soldado Noelio (União Brasil) criticou a CPI do Motim na Assembleia Legislativa do Ceará, que entrega, nesta quarta-feira, 13, o relatório final da comissão que deverá pedir o indiciamento de uma série de pessoas ligadas a associações de profissionais de segurança pública. O único parlamentar da oposição integrante da comissão avalia que a CPI cometeu uma "série de abusos" ao tentar, segundo ele, perseguir as associações militares e aliados do pré-candidato ao governo cearense, Capitão Wagner (União Brasil).

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"A CPI teve uma série de abusos. A gente viu membros da CPI acusando e afirmando a culpa de pessoas que são investigadas, inclusive nem eram investigadas, eram convidados e testemunhas. Por várias vezes alguns membros durante as sessões acusavam de forma categórica os convidados que nem sequer investigados eram de crimes e isso inclusive configura abuso de autoridade", avaliou o deputado.

O parlamentar sustentou que a comissão vem, desde o começo, atuando por meio de "estratégia politiqueira da base política do governo" para prejudicar o pré-candidato de oposição ao Palácio da Abolição. "Essa CPI tem endereço de início. Ela começou através de pedidos da família Ferreira Gomes. O único interesse dela é a tentativa de macular a imagem de pessoas ligadas ao maior adversário político dessa família hoje que é o Capitão Wagner", disse Noelio.

O deputado considera injustificável o longo prazo da investigação. Segundo ele, não há lastro probatório nem fundamento que baseie o pedido de prorrogação das atividades da comissão, exatamente em período eleitoral. A única explicação seria uma eventual "perseguição a associações que defendem policiais militares simplesmente por eles serem ligados próximos e terem laços de amizade com o pré-candidato ao governo capitão Wagner".

"Depois que eles conseguiram mais tempo, o que que aconteceu? Quatro semanas sem movimentação, quatro semanas sem investigação, quatro semanas sem requerimentos, enfim, é lamentável ver o uso de uma ferramenta tão importante que é uma uma comissão parlamentar de inquérito que deveria ser utilizada com a população ser utilizada para fazer mera politicagem a pedido da família Ferreira Gomes", completa Noelio.

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CPI do Motim Assembleia Legislativa Capitão Wagner

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