Petista morto avisou há 2 meses que PMs da esquerda seriam 'primeiras vítimas' de violência política, diz amigo

Uma reportagem do portal BBC Brasil traz o relato do advogado e professor de Direito Fábio Aristimunho Vargas, que sentou ao lado de Marcelo Arruda

O guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, morto no final de semana pelo bolsonarista e policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, afirmou em palestra dois meses antes de morrer que agentes de segurança de esquerda, não alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), como ele próprio, seriam "as primeiras vítimas" de uma série de da violência política no Brasil.

Uma reportagem do portal BBC Brasil traz o relato do advogado e professor de Direito Fábio Aristimunho Vargas, que sentou ao lado de Arruda num seminário para jovens sobre combate à violência, em Foz do Iguaçu (Paraná), no dia 14 de maio. Os dois palestraram no evento chamado "Oficina da Juventude Contra a Violência" e, para Vargas, a fala do colega seria um prenúncio do que estava por vir futuramente.

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No último sábado, 9, Arruda, líder do Partido dos Trabalhadores (PT), foi assassinado a tiros em Foz do Iguaçu durante a própria festa de aniversário de 50 anos. O tema da festa do guarda municipal era o PT e a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Guaranho invadiu o local e trocou com tiros com a vítima, atingida com três disparos. O policial penal, bolsonarista, também foi baleado e depois encaminhado ao hospital.

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Marcelo Arruda PT Bolsonaro Jorge Guaranho guarda municipal

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