Militante do PT assassinado a tiros encontrou Bolsonaro em 2017; confira foto
O guarda municipal esteve em Brasília para reivindicar que sua categoria fosse incluída na reforma da Previdência, no item da aposentadoria policial
11:20 | Jul. 12, 2022
O guarda municipal e militante do PT, Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR) no último sábado, 9, teve um encontro amistoso com o então deputado federal Jair Bolsonaro, em 2017. Segundo colegas do tesoureito petista, o encontro ocorreu para tratar de uma questão sindical.
A informação foi concedida um amigo de Arruda à Folha de S.Paulo. “A gente foi para Brasília por causa da reforma da Previdência, era uma mobilização dos guardas municipais”, declarou à Folha Tony Cleverson Correa, que aparece na foto entre Arruda (à esquerda) e o atual presidente da República.
O guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR) no último sábado, 9, teve um encontro com o então deputado federal Jair Bolsonaro, em 2017. Segundo colegas do tesoureito petista, o encontro ocorreu para tratar de uma questão sindical. pic.twitter.com/vancXfz2Tx
Na época, Cleverson Correa era presidente da Associação dos Guardas Municipais de Foz do Iguaçu. Ele afirma que a reivindicação era para que a categoria fosse incluída na reforma, no item da aposentadoria policial. A conversa com o chefe do Planalto teria durado cerca de 10 minutos e teria acontecido de forma amigável. Bolsonaro chegou a votar em favor dos PMs, porém, a reivindicação foi derrotada no Congresso.
“O episódio é usado por colegas para exemplificar como Marcelo era alguém que tratava com pessoas com opiniões diferentes das dele”, afirma.
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O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado a tiros nesse sábado, 9, durante sua festa de aniversário de 50 anos, cujo tema era o PT e o ex-presidente Lula. O autor dos tiros foi o agente penal Jorge José da Rocha Guaranho, que foi baleado e está no hospital sob custódia, com prisão preventiva decretada.