Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa, também é acusado de assédio moral contra funcionários

Em áudios obtidos pelo site de notícias Metrópoles, o ex-presidente da Caixa xinga funcionários, usa palavrões e esnoba diretores

Em áudios obtidos pelo site de notícias Metrópoles, o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, xinga, usa palavrões e esnoba outros funcionários do banco. Durante os áudios, Pedro pede para o então vice-presidente, Celso Leonardo Derziê, anotar o número dos CPFs de todos que estavam presentes, para se caso o conteúdo da reunião vazasse, ocorrer punição aos envolvidos.

Pedro Guimarães também foi acusado de assédio sexual. Em reportagem feita pela Rede Globo, três mulheres falaram dos episódios vividos por elas envolvendo o gestor.

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Segundo o Metrópoles, Álvaro Pires, nomeado na época como assessor de gabinete da Presidência, foi chamado de "pau mole" por Pedro Guimarães. Isso porque, de acordo com o ex-presidente, Álvaro não teria coragem de tomar as providências necessárias caso houvesse vazamento de informações da reunião. Por isso, Celso Leonardo Derziê ficou responsável pela tarefa de anotar os CPFs.

Ainda durante a reunião, Guimarães insinua que os presentes estavam torcendo para a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Quem tá torcendo para o Lula (...) para a Caixa ser estuprada por aqueles ladrões e vocês se f."

Em outro momento, ele dispara contra os diretores do banco, e afirma que quem mandava em tudo era ele.

"Não é aceitável. E, de novo, caguei para a opinião de vocês, sou eu que mando. Não tô perguntando, isso não é democracia, é minha decisão"

Funcionários ouvidos pela reportagem afirmaram ser comum gritos e xingamentos de Guimarães contra eles, principalmente quando o ex-presidente era contrariado. O site apurou que o motivo da irritação de Pedro durante os áudios foi em razão das aprovação, pelo Conselho de Administração da Caixa, de novas normas que estabeleciam limites para nomeação do presidente da Caixa para conselhos do próprio banco e de empresas em que a instituição tem participação.

Após as mudanças dessas normas, Pedro Guimarães só iria poder receber remuneração por integrar até dois colegiados. O Metrópoles afirmou que o ex-presidente já havia participado de 18 conselhos, alcançando o valor de R$ 130 mil mensais.

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