Nelson Piquet, que chamou Hamilton de "neguinho", já disse ser "Bolsonaro até a morte"
Tricampeão de Fórmula 1 na década de 1980, o ex-piloto conduziu o Rolls-Royce presidencial na chegada do presidente à cerimônia do hasteamento da Bandeira Nacional, na comemoração do 7 de setembro
O ex-piloto Nelson Piquet voltou aos noticiários nos últimos dias após usar um termo de cunho racista ao se referir ao britânico Lewis Hamilton. Alvo de repúdio pela Fórmula 1, pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) e pela Mercedes, o brasileiro é apoiador fiel do presidente da República, chegando a dizer em certo momento que é "Bolsonaro até morrer".
Piquet citou sua simpatia com o chefe do Executivo federal durante entrevista à RedeTV. "Fiquei fã dele. Eu conheci-o, ele convidou-me para almoçar e a gente deu-se bem. Nunca me envolvi em política na minha vida, mas hoje sou Bolsonaro até a morte. Se a gente não ajudar, se o povo não o ajudar, eu acho que ele é a salvação do Brasil", disse.
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Tricampeão de Fórmula 1 na década de 1980, o ex-piloto conduziu o Rolls-Royce presidencial na chegada do presidente à cerimônia do hasteamento da Bandeira Nacional, na comemoração de 7 de setembro, em 2021. O presidente chegou para o evento em carro aberto, acompanhado da primeira-dama, Michelle, e de algumas crianças.
O veículo conduzido por Piquet é o Rolls-Royce Silver Wraith de 1952 mantido pelo Ministério da Defesa.
O carro presidencial é usado em ocasiões especiais, como posse de presidentes ou desfiles abertos.
O evento foi o primeiro do dia do presidente, que seguiu participando de atos com caráter antidemocráticos em Brasília e em São Paulo. Manifestantes tinham como bandeiras o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso, e a "tomada do poder" por Bolsonaro.