Para Bolsonaro, quem apoia que criança estuprada deve abortar quer "ditadura"
O fala do chefe do Planalto é uma referência ao caso noticiado pelo portal The Intercept Brasil, em que uma criança foi impedida de abortar pela juíza Joana Ribeiro Zimmer, de Santa CatarinaO presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feir, 23, que as pessoas que defendem que uma menina de 11 anos que engravidou após estupro possa fazer aborto querem impor “uma ditadura” no Brasil. A interrupção da gravidez em caso de estupro é permitida pela lei brasileira, assim como em casos de bebês anencéfalos e quando as mães correm risco de morte na gestação.
“Quem quer impor uma ditadura no Brasil não sou eu. É quem não quer a liberdade de expressão, é quem vai controlar a mídia, é quem diz que vai valorizar o MST, é quem diz que esse caso da menina grávida de sete meses tem que abortar”, disse o presidente da República a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, segundo a Folha de S. Paulo.
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O fala do chefe do Planalto é uma referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário político, e também ao caso noticiado pelo portal The Intercept Brasil, em que uma criança foi impedida de abortar pela juíza Joana Ribeiro Zimmer, de Santa Catarina.
Nesta quinta, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a magistrada "está certa" em tentar convencer uma criança de 11 anos a não realizar um aborto de uma gravidez decorrente de um estupro. O filho do presidente compartilhou um vídeo feito por uma influenciadora conservadora chamada de Eduarda Campopiano.