Bolsonaro diz que parte das florestas no Brasil está como na época de Pedro Álvares Cabral

O presidente discursou na cerimônia de abertura do 5º Fórum de Investimentos Brasil, o BIF, em São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nesta terça-feira, 14, os esforços para preservação ambiental em sua gestão, principalmente na região da Amazônia. Durante discurso na cerimônia de abertura do 5º Fórum de Investimentos Brasil, o BIF, em São Paulo, o chefe do Executivo disse ser alvo de críticas de países, inclusive da Europa, que estão mudando a legislação ambiental para pior. No Brasil, segundo Bolsonaro, a situação é diferente.

"Nós preservamos as nossas florestas. Dois terços aqui no Brasil está na mesma forma quando Pedro Álvares Cabral chegou aqui. E quando Pedro Álvares chegou já se cobiçava a Amazônia, antes do descobrimento. De quando é o Tratado de Tordesilhas? 1494. O que ele botava a oeste senão a região amazônica? Coincidência? Ou não? Não sei. Mas é uma região fantástica", disse o presidente.

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O mandatário lembrou do seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta semana. Além de afirmar que o líder dos EUA admitiu ter "destruído'' a América do Norte, Bolsonaro minimizou os recentes desastres ambientais brasileiros. "Sinceridade. Eu não vou falar para ele 'e Califórnia já pegou fogo de novo? Porque quando pega fogo em parto do Pantanal ou na orla da região amazônica o mundo cai na minha cabeça", destacou o chefe do Executivo.

A gestão Bolsonaro acumula taxas recordes de desmatamento da Amazônia, o que vem atraindo atenção e crítica internacional. Desde o início do governo, em 2019, as taxas de devastação da Amazônia registradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estão acima dos 10 mil km2. O tema endossou críticas da União Europeia, engrossadas pelos EUA depois que Biden chegou à Casa Branca, em janeiro de 2021.

As polêmicas envolvendo as poucas ações do governo federal contra o aumento da demarcação de terras indígenas e das reservas ambientais se agravaram após a confirmação da morte do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, desaparecidos na Amazônia. O jornalista e o especialista em povos indígenas estavam levando adiante pesquisas e entrevistas sobre a invasão de terras indígenas por exploradores ilegais na Amazônia, como garimpeiros e madeireiros.
 


 

 

 



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Bolsonaro Amazônia desmatamento florestas meio ambiente

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