Dois diretores da PRF são exonerados após morte de Genivaldo em "câmara de gás"
As mudanças ocorrem dias após Genivaldo de Jesus dos Santos ser morto por dois policiaisO governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou dois diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta terça-feira, 31. Jean Coelho, diretor-executivo da instituição e segundo na hierarquia, e Allan da Mota Rebello, diretor de inteligência, foram os alvos da decisão. As demissões estão no Diário Oficial da União (DOU).
As saídas ocorrem com a instituição sob a mira dos holofotes, após o assassinato de Genivaldo de Jesus dos Santos, 38 anos, em Sergipe, no porta-malas de uma viatura. Dois policiais soltaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo no interior do veículo. Ambos foram afastados pela PRF.
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Entretanto, não se sabe se as demissões têm ligação direta com o caso. Coelho e Rebello foram indicados em 13 de maio para funções nos Estados Unidos. Devem assumir como oficiais de ligação por dois anos, em Washington. O POVO entrou em contato com a PRF para saber a razão das mudanças, e aguarda retorno.
Confira na íntegra a dispensa dos dois diretores no DOU:
"MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA,
no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4º do Decreto nº 9.794, de 14 de
maio de 2019, resolve:
Nº 606 - DISPENSAR
ALLAN DA MOTA REBELLO da função de Diretor de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal
do Ministério da Justiça e Segurança Pública, código FCPE 101.5.
Nº 607 - DISPENSAR
JEAN COELHO da função de Diretor-Executivo da Polícia Rodoviária Federal do Ministério da
Justiça e Segurança Pública, código FCPE 101.5.
CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO"
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