Roseno lamenta rejeição de requerimento para mudar uso do espaço do Mausoléu Castelo Branco: "Inacreditável"
O deputado, autor do pedido, se disse surpreso com os votos dos deputados da base, seguindo os parlamentares apoiadores do presidente Jair BolsonaroO deputado estadual Renato Roseno (Psol), autor de requerimento pedindo uma nova destinação ao espaço do Mausoléu Castelo Branco, no Palácio da Abolição, sede do Executivo do Ceará, lamentou a rejeição do pedido. Segundo ele, o requerimento foi derrubado "com apoio dos bolsonaristas" e "da base governista na Assembleia Legislativa". “Inacreditável”, classificou.
Roseno se disse surpreso com os votos dos deputados da base, seguindo os parlamentares apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. "O que mais nos estranhou não foram nem as críticas dos bolsonaristas. Essa gente não tem o menor compromisso com a democracia e os direitos humanos", disse.
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"O que mais surpreendeu foi a rejeição quase unânime da base governista presente à votação a uma iniciativa que não era nem mesmo um projeto de lei. Ou seja, não modificaria de pronto a nomenclatura do equipamento", escreveu ainda.
1. Inacreditável! Com apoio dos bolsonaristas, a base governista na Assembleia Legislativa derrubou um requerimento de nossa autoria que pedia ao governo que estudasse outras possibilidades de uso para o Mausoléu Castelo Branco.
— Renato Roseno (@renatoroseno) May 5, 2022
O requerimento de Roseno foi lido no expediente dessa quarta-feira, 4. No texto, o deputado destaca a sanção da lei estadual 16.832/2019, que proíbe a atribuição a prédios, rodovias, repartições e demais bens públicos de “nomes de pessoas que constem no relatório final da Comissão Nacional da Verdade com responsáveis por violações” – o que seria o caso de Castelo Branco, primeiro dos cinco presidentes da ditadura militar.
Para ele, com a decisão, "prevaleceu o interesse daqueles que querem reescrever a história de forma pérfida, homenageando aqueles que vilipendiaram a democracia e promoveram um regime de terror, violência e morte".
Procurados, os líderes do PT e do PDT na Assembleia, deputados Elmano Freitas e Guilherme Landim, respectivamente, não retornaram até o momento da publicação desta matéria.
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