Mayra Pinheiro chama Camilo de "déspota" e "ditador" em ato pró-Bolsonaro
Declarações foram dadas em manifestação na Praça Portugal, em Fortaleza, e que se denominava "pela liberdade e pelo Brasil" e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL)A ex-secretária do Ministério da Saúde e pré-candidata a deputada federal pelo Ceará, Mayra Pinheiro (PL), fez duras críticas ao grupo governista do Ceará neste domingo, 1° de maio, durante participação em ato favorável ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e autodenominado “pela liberdade e pelo Brasil”. O evento ocorreu à tarde, na Praça Portugal, em Fortaleza.
Em discurso no local, a bolsonarista se referiu ao ex-governador Camilo Santana (PT) como “déspota” e “ditador” acusando-o de ter privado os cearenses da liberdade durante os períodos que compreenderam as medidas restritivas por conta da pandemia de Covid-19.
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Sem citar o nome de Camilo, Mayra justificou a presença no ato: “Por que a gente veio aqui celebrar a liberdade? Porque fomos privados durante quase dois anos (de pandemia) em quase todo o Brasil, mas o Ceará foi pródigo em ter um líder, um déspota que nos privou de liberdade, de produzir, de gerar renda, e nos obrigou a ficar em casa (...) O Ceará precisa mudar, fazer com que o presidente seja reeleito e que o Brasil seja exemplo de resistência contra políticas ideológicas de esquerda”, pontuou no discurso.
A ex-secretária, também conhecida como ‘capitã cloroquina’ após a defesa de medicamentos ineficazes contra a Covid-19, seguiu o discurso apoiando o presidente Bolsonaro e fazendo críticas ao grupo governista local.
“O Ceará teve um governador que não conseguiu se eleger nem prefeito da própria terra (em 2000 e 2004), que é Barbalha (terra natal de Camilo), e que se tornou ditador. Depois (Fortaleza) teve um prefeito que não produziu na Assembleia Legislativa (AL-CE) e depois elegeu um novo prefeito que passou pela Assembleia e não deixou legado. Estamos convivendo com essa gente há quase 20 anos, precisamos mudar o Brasil e mudar esse ciclo de poder nefasto no Ceará”, encerrou.
No evento, haviam cartazes em apoio ao presidente e pedindo o “saneamento” do STF. Enrolados em bandeiras do Brasil e usando predominantemente as cores verde e amarela, os manifestantes cantaram o hino Nacional e também empunharam cartazes pedindo o “voto impresso”, discussão que já foi enterrada pela Câmara dos Deputados, e contra a imprensa.