TCU vai investigar compra de próteses penianas pelo Exército
O caso, que teve grande repercussão na última semana, já está no gabinete do ministro Vital do RêgoO Tribunal de Contas da União (TCU) abriu, na última terça-feira, 13, uma representação para investigar a compra de 60 próteses penianas infláveis por hospitais do Exército Brasileiro. O caso, que teve grande repercussão na última semana, já está no gabinete do ministro Vital do Rêgo, que foi escolhido como relator.
Ao todo, são alvo da investigação 40 próteses penianas compradas pelo Hospital Militar de Área de São Paulo, além de outras 20 adquiridas pelo Hospital Militar de Área de Campo Grande (MS). As compras ocorreram entre 2020 e 2021, pelo Ministério da Defesa, e são alvo da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas do TCU.
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O valor global das compras é de cerca de R$ 3,5 milhões, com cada item saindo entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. As informações são do próprio Governo Federal, que registrou três pregões do tipo no Portal da Transparência.
Segundo os documentos dos certames, os pregões eram destinados à compra de "próteses penianas infláveis de silicone", com comprimento entre 10 e 25 centímetros. O caso foi denunciado ao TCU pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO).
Na semana passada, o Exército emitiu nota negando a compra de 60 próteses, afirmando que apenas três itens do tipo foram adquiridos. Inseridas dentro do pênis, as próteses são utilizadas principalmente no tratamento de disfunção erétil.