Salmito responde à oposição após críticas à CPI do Motim: "Fica claro o desespero"

O relator da CPI afirmou que o deputado Soldado Noelio (UB) "inicia uma nova 'narrativa' de querer acusar a CPI de ilegalidades"

O presidente da CPI do Motim, Salmito Filho (PDT), respondeu, nesta quarta-feira, 13, às críticas de parlamentares da oposição à condução da comissão na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE). Em nota, o deputado diz ficar claro o "desespero" do deputado Soldado Noelio (UB) e do seu grupo político, o qual também pertence o vereador Sargento Reginauro (UB), depoente da CPI desta semana. 

"Fica claro o desespero do deputado soldado Noelio e de seu grupo político. Desde o início da CPI que ele vem dizendo que a CPI é 'politiqueira' como ele viu que essa 'narrativa' não colou porque a população é sábia e sabe fazer discernimentos. Agora, nessa segunda fase de contrapor alguns pontos de falas dos depoentes e dados obtidos, as primeiras contradições começam a surgir e demonstrar que a investigação realmente está acontecendo cuidadosamente, disse o parlamentar. 

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Salmito afirmou ainda que o opositor "inicia uma nova 'narrativa' de querer acusar a CPI de ilegalidades que também não cola". "Não existe ato ilegítimo nem muito menos ilegal. Seu comportamento nos leva a supor que o seu único objetivo é de tentar inicialmente deslegitimar e nessa segunda fase ele tenta anular a CPI porque talvez não interessa a ele e nem ao seu grupo político uma investigação séria", completou. 

Noelio tem usado as redes sociais para acusar a CPI de cometer abusos e de atuar com "fins politiqueiros". O parlamentar acusa a comissão de ter divulgado documentos sigilosos durante as últimas sessões sem ter compartilhado os textos nos autos. Em protesto, o deputado divulgou fotos sentado em um colchão em frente a sala das Comissões Parlamentares de Inquérito da Assembleia. "Ele passou à noite lá na Assembléia porque quis e talvez para enfeitar a narrativa circense", apontou Salmito.

Sobre a ação, Salmito disse ainda: "Ele diz ter solicitado acesso à sala para poder verificar a documentação. Em uma investigação séria nenhum investigador irá avisar os seus passos antes. Seguindo esse bom princípio, o deputado relator e qualquer deputado da CPI poderá apresentar dados que possam compor a investigação no momento de um depoimento, seja de testemunha ou de investigado, sem precisar constar obrigatoriamente antes nos autos. Depois de apresentar, constar na ata e a ata for aprovada tais dados irão compor formalmente os autos. Foi exatamente isso que aconteceu", defendeu. 

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