Heitor Férrer: PDT tem "a petulância de achar que quem eles indicarem será eleito"
O deputado disse que o PDT promove uma "briga interna" para emplacar seu candidato ao Palácio da Abolição por crer que o indicado será o próximo governadorO deputado estadual Heitor Férrer (União Brasil) comentou, nesta quarta-feira, 7, sobre seu futuro político no União Brasil no Ceará e a corrida das pré-candidaturas do PDT para disputar a sucessão do Palácio da Abolição. O deputado disse avaliar como natural a posse da governadora Izolda Cela (PDT), no último sábado, 2 de abril, mas avaliou que o PDT promove uma "briga interna" para emplacar seu candidato ao Executivo estadual.
"Há uma briga interna do partido entre eles para ungir um candidato ao governo. Porque eles têm a petulância de achar que o candidato que eles indicarem será o próximo candidato eleito ao governo do estado do Ceará. Isso tem de mudar. Não pode continuar dessa forma", finalizou. Além da governadora, estão como pré-candidatos do PDT ao governo cearense Evandro Leitão (deputado estadual), Roberto Cláudio (ex-prefeito) e Mauro Filho (deputado federal).
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Filiado ao União Brasil, Heitor defendeu que a legenda é a única a se contrapor ao grupo governista comandado pelos Ferreira Gomes. "O União Brasil é o único partido a se contrapor a oligarquia dos Ferreira Gomes no estado do Ceará. Será o único partido a não se entregar ao modelo que aí está há 15 anos. A sociedade cearense não pode continuar na mesmice dando 20 anos a uma oligarquia que tem apresentado no estado do Ceará como um dos piores estados em níveis sociais", disse.
No Ceará, o União Brasil é presidido pelo pré-candidato ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (UB). Em pronunciamento na sessão desta quarta, Férrer defendeu o correligionário ao fazer críticas a condução da CPI do Motim, que motivo de embates na Casa.
"Não vamos arrumar agora um culpado para a pobreza e a miséria do estado. Deputado Noelio, é o Wagner também o culpado? Portanto essa sebosidade medíocre não pode valer como discurso de quem se desespera mediante a perspectiva de não mais continuar mandando no estado do Ceará", criticou Heitor.
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