Quem é Izolda Cela, primeira mulher da história a governar o Ceará

A vice-governadora do Ceará vai assumir o comando do Palácio da Abolição neste sábado, 2 de abril. Camilo deixa o governo porque precisa se desincompatibilizar da função para concorrer a uma vaga no Senado

A vice-governadora Izolda Cela (PDT) toma posse neste sábado, 2 de abril, como governadora do Ceará. Ela já exerceu o cargo interinamente e será a primeira mulher a ocupar a posição de forma efetiva. Ela assume com a renúncia do governador Camilo Santana (PT), que sairá para ser candidato a senador. Militante da educação e também pré-candidata ao governo estadual, ela também é a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora do Ceará. 

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho é professora e psicóloga e destaca-se pela atuação próxima à área da Educação. Na área acadêmica, é mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) com especialização em Gestão Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

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Já na vida pública, fez parte da Secretaria de Educação de Sobral, onde atuou como secretária adjunta de Educação (2001-2003) e secretária de Educação (2004-2006). Sua atuação a levou a ocupar a Secretaria Estadual de Educação do Ceará entre 2007 e 2014, onde ganhou projeção que a levou a ser escolhida como vice-governadora.

Izolda assumiu o posto na primeira gestão do governador Camilo (2015-2018) e continua durante o segundo mandato (2019-2022). A vice-governadora exerce a coordenação do Pacto por um Ceará Pacífico (prevenção da violência) e acompanhamento de políticas sociais desenvolvidas pelo governo. Em 2015, ela tornou-se a primeira mulher a assumir o governo do Ceará. Foi de forma interina durante viagem de Camilo aos Estados Unidos.

Atualmente, ela é cotada como uma das pré-candidaturas do PDT à sucessão junto com outros três nomes. Izolda vai assumir o comando do Palácio da Abolição neste sábado, 2 de abril. Camilo deixa o governo porque precisa se desincompatibilizar da função para concorrer a uma vaga no Senado.

No dia 15 de fevereiro, o petista confirmou a tendência de renunciar para concorrer ao Senado. Embora essa disputa específica ainda esteja sendo desenhada no Ceará, outros nomes já são cotados para concorrer contra Camilo pela única vaga à qual o Estado tem direito em 2022.

Boa parte dos parlamentares já tratam Izolda como um nome “natural” para a disputa pelo Palácio da Abolição nas eleições de 2022. Dentre os pontos levantados estão a proximidade com Camilo, a ligação com a aclamada pauta da Educação e a perspectiva de que ela assumirá o governo nos próximos meses.

A definição, no entanto, só deve ocorrer, oficialmente, entre julho e agosto deste ano nas convenções partidárias. Além de Izolda, estão na disputa pela indicação do PDT o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, e o deputado federal e ex-secretário estadual, Mauro Filho.



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