Adelita Monteiro, do Psol, quer ser a candidata de Lula no Ceará

A pré-candidata a governadora defendeu aliança nacional de Psol e PT já no 1° turno. No Ceará, fez críticas ao governador Camilo Santana

A pré-candidata ao Governo do Estado pelo Psol, Adelita Monteiro, afirmou o desejo de ser a candidatura ao governo que dará palanque ao ex-presidente Lula (PT), e defendeu coalisão para garantir a vitória do petista já no 1° turno da disputa. 

Durante participação no Jogo Político, com transmissão nas redes sociais do O POVO, nessa terça-feira, 8, Adelita destacou ainda que hoje, 9, acontece a reunião nacional entre o Psol e o PT que vai decidir uma eventual aliança no pleito de 2022. "Nós precisamos colocar o que nos é importante, as propostas que a gente acha que são válidas, ouvir do PT, o que pra eles é importante, é válido, e dialogar o suficiente", afirmou.

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Entusiasta da aliança, a pré-candidata ao Abolição destaca seu movimento dentro da legenda para que o diálogo entre os dois partidos se consolide. "Eu torço muito porque, dentro do meu partido, eu sempre fui uma defensora dessa unidade por conta avanço da extrema-direita na política. Eu torço pra que a gente consiga esse apoio no primeiro turno", disse. E completou: "Vai ser uma grande alegria ser a candidatura do Lula e do que representa a volta da esquerda ao poder nesse país. São projetos diferenciados, é colocar o povo de novo no orçamento, que eu acho que a gente precisa disso, num plano nacional, num plano estadual."

Questionada, portanto, por que não apoiar o candidato apresentado pelo governador Camilo Santana (PT), Adelita destacou que o nome do PDT já tem um candidato a presidente: Ciro Gomes. Na sequência, ela criticou a postura do ex-ministro de ataques a Lula. "A condução da candidatura do Ciro Gomes, eu considero extremamente inadequada, de comparação o tempo todo, dizendo que Lula e Bolsonaro são faces da mesma moeda."

Seguindo a mesma lógica de petistas defensores de uma candidatura própria à sucessão de Camilo, para ela, a postura do pedetista na campanha ao Palácio do Planalto torna a formação de uma frente contra Bolsonaro "inviável" no Ceará.

Ainda âmbito estadual, Adelita reconheceu acertos no governo Camilo Santana, mas apontou problemas. "Nós temos indicadores maiores que os nacionais na economia, mas continuamos sendo o Estado mais desigual do Nordeste. Pra nós, as alianças feitas pelo governador Camilo Santana impedem que ele tome atitudes mais incisivas na distribuição de renda no Estado do Ceará. Então, nós queremos uma aliança que nos possibilite fazer uma opção muito, mas muito nítida pelo povo cearense, por essa distribuição de renda", declarou.

"Nós do Psol fazemos uma oposição ao governo Camilo Santana, uma oposição completamente responsável, consequente. Nós temos que validar o que esse governo tem de bom, os avanços que ele proporcionou ao povo cearense, mas nós fazemos oposição a vários fatores que a gente acha fundamentais", disse ainda.

Nesse sentido, Adelita destacou os diálogos que o Psol vem construindo no momento em que as federações estão sendo formadas, como no caso das negociações com o PT do ex-presidente Lula. "Não se trata de uma imposição do Psol, se trata de um debate necessário, um debate programático, porque política tem de ser feita sobre o programa. Você não apoia alguém por apoiar". Segundo a pré-candidata, a agenda prioritária do Psol para 2022 é a distribuição de renda.

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