Eduardo Bolsonaro questiona TSE sobre exigência de passaporte da vacina para votar
O parlamentar perguntou se será permitido que tribunais regionais e juntas eleitorais, além de prefeitos e governadores, estabeleçam os critérios sanitários para ambientes de votação e exijam o comprovante de vacinação
13:40 | Fev. 16, 2022
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) questionou, nesta quarta-feira, 16, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a obrigatoriedade de os eleitores apresentarem certificado de vacinação para votar nas próximas eleições. Em pergunta à Corte, o parlamentar perguntou “se esta justiça eleitoral exigirá a comprovação da vacinação dos eleitores para ingresso nos ambientes de votação durante os dias das eleições”. A informação é da colunista Bela Nagle, do O Globo.
Na peça, a advogada de Eduardo aponta que a resolução publicada sobre o dia da eleição “não menciona qualquer procedimento a ser adotado especificamente em relação ao acesso dos eleitores aos locais de votação”. Ele perguntou também se será permitido que tribunais regionais e juntas eleitorais, além de prefeitos e governadores, estabeleçam os critérios sanitários para ambientes de votação e exijam o comprovante de vacinação.
O documento do deputado foi apresentado ao TSE há 15 dias e ainda não foi respondido. No dia 3 de fevereiro, o filho do presidente Jair Bolsonaro seguiu os passos do pai e voltou a defender o voto impresso, atacar as urnas eletrônicas e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Em um vídeo publicado em seu stories do Instagram, o deputado chegou a dizer que “no passado, se alguém escondesse um papelzinho, até comesse o papelzinho com o voto de um candidato, haviam testemunhas pra assistir aquilo e denunciar”.
“Hoje em dia”, prosseguiu, “eu pergunto pra vocês, se houver qualquer fraude com relação à contagem dos votos, quem é que vai poder saber disso? Ninguém”, concluiu. Ao final, o filho de Bolsonaro afirmou não acreditar “em pesquisa dizendo que o Lula tá na frente. Eu não acredito que o brasileiro tá querendo que o ladrão volte à cena do crime”.