Partido da Causa Operária sai em defesa de Monark: "vítima da perseguição autoritária"

Em mensagem publicada no Twitter, o PCO afirma que o youtuber que defendeu a existência de um partido nazista "fez uso de seu direito à livre expressão"

O Partido da Causa Operária (PCO) se manifestou sobre episódio recente envolvendo o apresentador do podcast Flow, Monark, e saiu em defesa do youtuber, que foi afastado do canal após defender a existência de um partido nazista durante programa que foi ao ar nessa segunda-feira, 7. Em mensagem publicada no Twitter, o PCO afirma que o Monark " fez uso de seu direito à livre expressão".

"O clima policialesco de censura e histeria apoiado pela esquerda identitária não liberta nenhuma minoria oprimida. Ele apenas aumenta o poder de repressão do Estado burguês sobre todos", afirma o PCO, que na sequência, defendeu que o youtuber é "vítima da perseguição autoritária".

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— PCO - Partido da Causa Operária (@PCO29) February 8, 2022

"Monark é mais uma vítima da perseguição autoritária contra os direitos democráticos irrestritos para todos. Apresentador fez uso de seu direito à livre expressão, mas direção do Flow decidiu demití-lo após pressão dos patrocinadores", escreveu ainda, repercutindo a notícia sobre o desligamento de Monark do programa.

— PCO - Partido da Causa Operária (@PCO29) February 8, 2022

O PCO se classifica como "um partido revolucionário e comunista, que baseia sua luta no desenvolvimento da classe trabalhadora", conforme descrição no página do partido nas redes. A sigla coleciona posicionamentos polêmicos e, dessa vez, argumentou no mesmo sentido do apresentador.

"O Estado não deve ter o poder de pôr nenhum partido na ilegalidade. O argumento de tornar o fascismo ilegal abre margem também para criminalizar o comunismo. A luta contra o fascismo não passa pela repressão do Estado burguês, mas contra essa repressão", escreveu a legenda.

Em live nesta terça-feira, 8, Rui Costa Pimenta, presidente no PCO, disse concordar com o youtuber e ser favorável ao direito da legalização de um partido nazista no Brasil. Ele disse que a posição marxista tradicional defende o direito universal de as pessoas se organizarem por suas ideias.

"Acho o nazismo uma abominação, mas se alguém quiser legalizar um partido, que legalize. Tem que ser combatido publicamente, não através de uma legislação estatal", afirmou Pimenta.

"É melhor que as pessoas se expressem, que todos vejam o que elas querem. No Brasil, se tem uma coisa certa é que aquilo que é proibido pelo Estado e é muito malvista pelos cidadãos brasileiros de modo geral vai se popularizar. A proibição só vai fazer com que a coisa cresça", complementou.

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