Professores de Fortaleza vão à Câmara cobrar envio de projeto sobre reajuste salarial
Representantes de sindicatos e da categoria estão na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira, 1°, dia do retorno dos trabalhos do Legislativo, para acompanhar o andamento da proposta de reajuste salarial de 33,23%
10:45 | Fev. 01, 2022
Professores de Fortaleza e representantes de sindicatos da categoria compareceram à Câmara Municipal na manhã desta terça-feira, 1°, dia do retorno dos trabalhos do Legislativo, para acompanhar o andamento e cobrar a entrega do projeto de reajuste salarial de 33,23% anunciado pelo prefeito da Capital, José Sarto (PDT), para professores da educação básica. O valor acompanha o montante determinado pela União.
Sarto participa da cerimônia de reabertura dos trabalhos. Os professores compareceram como forma de cobrar tanto o chefe do Executivo quanto os vereadores que devem marcar presença em massa nesta terça-feira. Segundo Gardênia Baima, secretária de finanças do Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute), a presença da categoria é ainda para “comemorar uma vitória” e para reafirmar a “capacidade de mobilização dos trabalhadores da educação” na Capital.
“O Sindiute convocou hoje a atividade por conta da possibilidade de que o projeto de lei esteja sendo entregue aos vereadores, com a reivindicação do sindicato que é o reajuste no mesmo valor do Piso Nacional, de 33,23% retroativo a janeiro, já para a folha de março”, explica Gardenia, pontuando que a categoria aguarda a formalização da proposta.
“Hoje faz parte da nossa atividade essa grande reunião porque ainda estamos paralisados aguardando que seja formalizado esse projeto de lei. Com isso faremos nova assembleia para discutir o movimento de paralisação e decidir os próximos passos”, conclui.
Nenta Rios, professora da rede Municipal, disse que além de exigir o envio da mensagem sobre o reajuste, a categoria está na luta pelo abono para os aposentados e também pelos professores substitutos. “O que fazem com eles é um massacre. Nós queremos concurso público para os professores, para acabar com a situação caótica e sinistra que a quais são submetidos os professores substitutos”, comenta.
A Prefeitura já havia estabelecido reajuste de 11% para os professores parcelado em três vezes, portanto, a cobrança da categoria desta vez é para que mensagem com o restante do valor, cerca de 22%, seja enviada o mais rápido possível a aprovada pelos vereadores.
Com informações do repórter Filipe Pereira.