Menino de 11 anos recebe vacina e dá recado aos pais brasileiros: "Não acredita na palavra desse Bolsonaro"

Nicolas Takata Muniz , de 11 anos, comemorava a primeira dose e aproveitou para mandar a mensagem. "Não acredita na palavra desse Bolsonaro, não", disse

Durante entrevista, um menino de 11 anos mandou recado aos pais do Brasil logo após receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e surpreendeu. O garoto, portador de autismo, pediu que não acreditem no que diz o presidente Jair Bolsonaro (PL) a respeito dos imunizantes.

Após receber a aplicação, Nicolas Takata Muniz foi abordado por um jornalista da TV Poços, afiliada da TV de Cultura, de Poços de Caldas (MG), e aproveitou para mandar a mensagem. "Não acredita na palavra desse Bolsonaro, não. Pode mandar seu filho tomar a agulhada. Tá super tranquilo. O máximo que pode ter é uma criança chorona e um braço dolorido, mas nada além disso. Você não vai virar nenhum jacaré e nem uma formiga australiana", disse o jovem.

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— Biridimverso (@_biridim) January 20, 2022

Depois de ter recebido a primeira dose, o adolescente comemorou e disse que estava "felizão". "Dava até para comer um pastelzinho com um guaraná", afirmou Muniz.

Seguindo a orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde autorizou a vacinação infantil com o imunizante da Pfizer no último dia 5 janeiro, após resistência do presidente da República Jair Bolsonaro, que é contrário à ideia. 

As primeiras 1,2 milhão de doses da vacina destinada a esse público chegaram ao Brasil na madrugada de quinta-feira, 13. A vacinação desse público etário, todavia, foi liberada sem obrigatoriedade. Enquanto isso, estados e municípios estudam medidas próprias para universalizar a imunização das crianças.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil terminará o mês de janeiro com 4,3 milhões de doses de vacina para crianças entre 5 e 11 anos. Em fevereiro, a previsão é de mais 7,2 milhões e, em março, 8,4 milhões. Até o fim do primeiro trimestre, o Brasil deve receber quase 20 milhões de doses pediátricas da Pfizer. Para completar a vacinação infantil, de duas doses, o país precisará de pouco mais de 40 milhões de doses. A pasta diz ter encomendado quantidade suficiente para imunizar o público-alvo 


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