Cid diz que PF levou mais de R$ 55 mil em espécie que estavam em sua residência
Em coletiva realizada na Assembleia Legislativa do Ceará, o senador disse que tudo está declarado na Receita Federal e que a medida de levar a quantia foi abuso de poderO senador Cid Gomes (PDT) se reuniu com aliados e concedeu coletiva de imprensa, na noite desta quarta-feira, 15, para prestar esclarecimentos sobre a operação da Polícia Federal que envolveu o nome dele e o do irmão, Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência da República pelo PDT. Na ocasião, o pedetisita afirmou que a corporação levou um valor de R$ 55 mil em espécie que estava em sua residência, na serra da Meruoca, no interior do Ceará.
Ao cumprirem os mandados, os agentes da PF apreenderam, em Fortaleza, três telefones celulares, um pessoal e outro funcional, e um terceiro que não estaria operando. O ex-governador cearense classificou a decisão como prática de abuso de poder.
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"Isso aqui é um abuso maior que o abuso do juiz, porque a ordem judicial era pra recolher mídias, celulares, computadores, pendrive e notebook, levaram isso aqui (dinheiro) para dar foto e expor", disse o senador. Cid defendeu ainda que todos todas as informações sobre seus bens e valores, inclusive o valor em dinheiro, foram declarados à Receita Federal e estão públicos.
"Esses R$ 55 mil, eu tenho aqui minha declaração de imposto de renda feita em abril. Eu mostro para vocês, embora minha declaração seja pública. Mas para quem não quiser ter muito trabalho está aqui declarado, 'valor em poder do declarante para aquisição de bens ou serviços'. Em 31 de dezembro de 2020, R$56,620 em 2019, R$ 58,620 em 31 de dezembro de 2020", informou Cid.
O senador chamou de "molecagem" operação da Polícia Federal que apura suposto recebimento de propina por ele e os irmãos, Ciro e Lúcio Ferreira Gomes, da empreiteira que reformou o Castelão. Ele citou expressamente o deputado federal Capitão Wagner (Pros), adversário político, por envolvimento na operação.