Ciro e Cid Gomes têm sigilos bancário e fiscal quebrados
A decisão que determina as quebras, o juiz Danilo Dias Vasconcelos de Almeida, da 32ª Vara Federal do Ceará, determinou a apreensão de computadores, telefones celulares, tablets, pendrives e outros dispositivos de armazenamento de mídia, "sejam eles funcionais e/ou particulares"
16:04 | Dez. 15, 2021
Alvos de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira, 15, os irmãos pedetistas Cid e Ciro Gomes tiveram quebrados os sigilos bancário e fiscal. A decisão também alcançou outro irmão, o secretário de Infraestrutura do Ceará, Lúcio Gomes. O período que será apurado é de 2009 a 2014. A Polícia Federal deflagrou operação nesta manhã para apurar suposta propina a servidores e políticos para favorecimento a empresa Galvão Engenharia, vencedora de licitação no Castelão.
O sigilo telefônico de Ciro e Lúcio também foi levantado pelo juiz Danilo Dias Vasconcelos de Almeida, da 32ª Vara Federal do Ceará, de modo que os investigadores poderão averiguar com base nos contatos se ocorreram supostas tratativas referentes ao caso.
Na decisão, o juiz Danilo Dias Vasconcelos de Almeida, da 32ª Vara Federal do Ceará, determinou a apreensão de computadores, telefones celulares, tablets, pendrives e outros dispositivos de armazenamento de mídia, "sejam eles funcionais e/ou particulares."
Leia mais
-
Ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio presta "irrestrita solidariedade" a Ciro e Cid Gomes
-
Deputados cearenses repercutem operação da PF que teve Ciro e Cid como alvos
-
Ciro diz que única explicação para operação contra ele é "intrusão de Bolsonaro" na PF
-
Ciro agradece a Lula por solidariedade após ser alvo de operação da Polícia Federal
-
Lula presta solidariedade a Cid e Ciro Gomes por operação da Polícia Federal
-
Camilo defende Cid e Ciro Gomes sobre operação da PF: "São pessoas íntegras"
-
Ciro Gomes sobre operação da PF: "Braço do Estado policialesco de Bolsonaro levanta-se contra mim"
-
Operação da Polícia Federal sobre Castelão tem Cid e Ciro Gomes como alvos
O magistrado especifica que os investigadores estão autorizados a acessar dados como fotos, áudios e conversas em WhatsApp e Telegram. Também poderão vasculhar informações contidas na "nuvem" - armazenamento online - dos eletrônicos e e-mails.
Danilo determina ainda que as operadoras de telefonia ou internet forneçam os extratos dos terminais telefônicos e o espelhamento dos dados armazenados nos telefones e endereços eletrônicos que constam na decisão, entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2018, caso ainda estejam em arquivo.