Moro rebate Gleisi e afirma que PT saqueou a Petrobras
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann havia afirmado que Moro era responsável por "fragilizar" a empresa
11:00 | Nov. 16, 2021
O ex-ministro Sergio Moro rebateu as críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que havia culpado o ex-juiz por problemas na Petrobras e alta nos preços do combustível. O recém filiado ao Podemos usou as redes sociais para afirmar que o Partido dos Trabalhadores teria saqueado a empresa durante o período em que esteve à frente do governo. As informações são da coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo.
Gleisi havia dito à coluna, no domingo, 14, que a sigla planejava tentar reverter a história da Lava Jato e colocar a culpa pelos transtornos da Petrobras em Moro. Segundo a presidente da legenda, a tática seria um debate no campo econômico. Para Hoffmann, as mudanças na política de preços da empresa que resultaram no aumento do gás de cozinha e dos combustíveis são culpa do ex-juiz.
"Ele fragilizou a Petrobras e mudaram com essa ação dele a política de preço e desestruturam o marco regulatório do pré-sal", disse Gleisi ao jornal.
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Em resposta, Moro compartilhou a notícia nas redes sociais destacando que a empresa havia sido saqueada e sofrido prejuízos no governo petista. “A Petrobras foi saqueada durante o governo do PT com bilhões de dólares em prejuízo. A empresa quase quebrou. Transformar bandidos em heróis e atribuir culpa a quem combateu o crime é estratégia para se alterar a verdade e inverter valores. Não vão enganar o povo brasileiro”, escreveu o ex-juiz da Lava Jato.
A Petrobras foi saqueada durante o governo do PT com bilhões de dólares em prejuízo. A empresa quase quebrou. Transformar bandidos em heróis e atribuir culpa a quem combateu o crime é estratégia para se alterar a verdade e inverter valores. Não vão enganar o povo brasileiro. pic.twitter.com/NugCnWwDbA
— Sergio Moro (@SF_Moro) November 15, 2021Moro se filiou ao Podemos na quarta-feira, 10. A legenda está lançando o ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como pré-candidato a presidente para as eleições de 2022.