Conheça a trajetória do PL, próximo partido de Bolsonaro
Legenda do chamado "centrão", PL é presidido por condenado no MensalãoPróxima legenda que abrigará o presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL) já foi Partido da República (PR). O PR foi o resultado da fusão entre o PL e o Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona). Em 2019, porém a legenda voltou a se chamar PL, sobretudo para enfatizar o "L" de liberal.
O partido é presidido por Valdemar Costa Neto, condenado a sete anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em 2013, no âmbito do escândalo do Mensalão.
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O PL é protagonista do chamado "centrão", agrupamento de partidos que, em situações de normalidade política, compõem a base dos governos, independentemente das ideias defendidas por eles.
Quanto maior as bancadas destas legendas, mais influência para negociar cargos federais e poder de pressão terão sobre gestores. Foi a tônica da atuação do PL em relação aos governos Lula (PT), Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e, agora, de Bolsonaro.
A maioria dos deputados federais votou "sim" ao impeachment de Dilma, em 2016, numa articulação política capitaneada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (MDB-RJ), e pelo então vice-presidente Michel Temer (MDB).
Atualmente, o PL possui a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, com 43 parlamentares, atrás de PSL e PT, com 54 e 53 assentos, respectivamente. No Senado, de 81 congressistas, somente quatro são filiados à sigla.
A tendência é de que a ida do presidente ultradireitista para a legenda atraia parlamentares de perfil ideológico ligados a ele, os chamados "bolsonaristas raiz".