Alexandre de Moraes autoriza saída da prisão de deputado bolsonarista Daniel Silveira
Em fevereiro deste ano, o parlamentar foi preso, em flagrante, por crime inafiançável, após ter divulgado um vídeo em que atacava os ministros do STFO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes revogou nesta segunda-feira, 8, a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ). Em fevereiro deste ano, o parlamentar foi preso, em flagrante, por crime inafiançável, após ter divulgado um vídeo em que, atacava os ministros do STF. A primeira ordem de prisão também foi expedida por Moraes.
Na decisão, o ministro do STF define duas medidas cautelares a serem adotadas em substituição à prisão. Após ser solto, Silveira fica proibido de fazer qualquer contato com outros investigados no inquérito das fake news e no inquérito que apura atos contra a democracia – à exceção dos outros deputados federais citados nessas apurações. Todas elas estão em tramitação no STF.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Silveira também não poderá "frequentar toda e qualquer rede social [...] em nome próprio ou ainda por intermédio de sua assessoria de imprensa ou de comunicação e de qualquer outra pessoa, física ou jurídica, que fale ou se expresse e se comunique (mesmo com o uso de símbolos, sinais e fotografias) em seu nome, direta ou indiretamente, de modo a dar a entender esteja falando em seu nome ou com o seu conhecimento, mesmo tácito".
"Destaco que o descumprimento injustificado de quaisquer dessas medidas ensejará, natural e imediatamente, o restabelecimento da ordem de prisão", completa Moraes. Em junho, o deputado foi novamente preso, no Rio, por ordem do ministro do STF.
A decisão se baseou-se num relatório da Procuradoria-Geral da República, que apontou pelo menos 30 violações cometidas por Daniel na tornozeleira eletrônica, entre as quais, quatro relacionadas ao rompimento da cinta/lacre, 22 pertinentes à falta de bateria e cinco referentes à área de inclusão, ou seja, Daniel Silveira não ficou restrito à área determinada pela Justiça. Segundo a PGR, o deputado não explicou os motivos das violações.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente