Cerca de 60% dos caminhoneiros aprovam paralisação, diz pesquisa

Levantamento foi realizado pela plataforma de transporte cargas Fretebras e ouviu 2.023 caminhoneiros cadastrados no serviço; paralisação está prevista para a próxima segunda-feira, 1º de novembro

Uma pesquisa feita pela FreteBras apontou que 59% dos caminhoneiros são a favor da paralisação da categoria prevista para o dia 1° de novembro, enquanto 54% prometeram participar ativamente do protesto, interrompendo o serviço. O levantamento realizado pela plataforma de transporte de cargas ouviu 2.023 caminhoneiros de 25 estados do país e do Distrito Federal, que estão cadastrados no serviço. 

O levantamento da FreteBras tenta prever a adesão aos movimentos de 1º de novembro. A greve marcada pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) protesta contra a alta no preço dos combustíveis e a política de preços praticada pela Petrobras. A questão do frete também é uma das pautas dos caminhoneiros autônomos.

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O governo Bolsonaro chegou a marcar uma reunião com lideranças do movimento e com a Frente na Câmara, que acabou sendo desmarcada, frustrando a expectativa da categoria de chegar a um acordo. A expectativa é que a paralisação dure cerca de 15 dias e se concentre no Porto de Santos, mas também atinja outros estados e estradas pelo Brasil

Até 23 de outubro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel chegou a R$4,97 por litro. A gasolina foi a R$ 6,35, o etanol a R$ 4,87 e o gás de cozinha, R$ 101,96.

Durante live semanal na última quinta-feira, 21, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um "auxílio-diesel" para os caminhoneiros autônomos do País até dezembro de 2022. Todavia, ao divulgar o benefício de R$ 400 mensais para 750 mil caminhoneiros, Bolsonaro não apontou a fonte de custeio. Atualmente, o governo enfrenta desafio para subsidiar o Auxílio Brasil no mesmo valor, com o risco de furar o teto de gastos.

Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) criticou a iniciativa anunciada pelo mandatário. “Ao invés de tratar a causa, quer tratar o efeito colateral dela. É preciso extirpar o mal dessa política errada da Petrobrás que começou no governo Temer e segue no governo Bolsonaro”, afirmou na nota Carlos Alberto Litti Dahmer, caminhoneiro autônomo e diretor da CNTLL.

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