Cearense preso por suspeita de envolvimento em atos antidemocráticos vai para prisão domiciliar
No início de setembro, Alexandre de Moraes havia determinado, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a prisão preventiva de Macedo
14:58 | Out. 15, 2021
O blogueiro e jornalista cearense Wellington Macedo saiu da penitenciária da Papuda, em Brasília, nesta sexta-feira, 15, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a defesa de Macedo, que passou mais de 40 dias preso, ele passará ao regime de prisão domiciliar devido a problemas de saúde.
As informações foram divulgadas pela advogada Mônica Holanda, pois o blogueiro não pode utilizar redes sociais ou conceder entrevistas sem a autorização prévia da Justiça. “Nossa luta continua para libertá-lo, dentro deste inquérito que é uma verdadeira aberração jurídica”, disse.
Nas redes sociais, o perfil do STF disse que "ao analisar pedido de defesa de Macedo e após manifestação favorável da PGR, o ministro (Alexandre de Moraes) verificou que tempo decorrido entre o feriado e o momento atual afasta a necessidade de manutenção da prisão preventiva, que acabou convertida em domiciliar".
#NotíciaSTF Ao analisar pedido de defesa de Macedo e após manifestação favorável da PGR, o ministro verificou que tempo decorrido entre o feriado e o momento atual afasta a necessidade de manutenção da prisão preventiva, que acabou convertida em domiciliar.
— STF (@STF_oficial) October 15, 2021No início de setembro, Alexandre de Moraes havia determinado, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a prisão preventiva de Macedo, que é investigado no âmbito do Inquérito 4.879, sobre a organização e o financiamento de manifestações a favor do governo federal no dia 7 de setembro. Na prisão domiciliar em Brasília, Macedo deverá cumprir ainda uma série de medidas cautelares.
Ele não pode, por exemplo, aproximar-se a menos de um quilômetro da Praça dos Três Poderes; dos ministros do STF ou de senadores. Também está impedido de se comunicar com outros investigados no inquérito no qual é alvo e de publicar conteúdos em suas redes sociais ou na de terceiros. Além disso, Macedo também deverá usar uma tornozeleira eletrônica.