De saída do Pros, Wagner acompanha nascimento do União Brasil
O líder da oposição no Ceará ainda tem conversas pela frente a serem travadas, de modo a trazer para seu lado forças do antigo DEM ligadas a Ciro e Cid GomesO deputado federal Capitão Wagner (Pros) acompanhou a fusão entre o PSL e o DEM, que deu origem nesta quarta-feira, 6, ao União Brasil. É a "super legenda" - em termos de bancada federal e, consequentemente, de fatia do fundo partidário - pela qual Wagner deve disputar o Governo do Ceará em 2022.
Antes, ele ainda deve travar debate interno com forças do DEM do Ceará ligadas às gestões do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e do governador Camilo Santana (PT). É o caso do empresário Chiquinho Feitosa, que preside o Democratas no Ceará e será voz de peso na nova legenda.
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Em entrevista recente ao O POVO, Wagner disse que a migração do DEM para a oposição ainda é uma questão sobre a qual haverá discussão. Citou que no passado outros grupos estiveram na aliança de Cid e Ciro Gomes e migraram para a oposição.
"Continuamos dialogando, antes e depois da eleição de 2020, então não vejo problema em continuar esse diálogo, de realizar a fusão e ele permanecer na legenda conosco. Pelo contrário, torço para que ele (Feitosa) fique. A gente vai conversar, já tivemos outros grupos políticos que estiveram ao lado dos Ferreira Gomes, mas que vieram para a oposição", afirmou.
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