Países europeus expõem preocupação com situação de indígenas no Brasil

A Dinamarca foi quem expôs a preocupação com a situação desses povos, sobretudo os Yanomamis. Os dinamarqueses disseram falar por sete nações, dentre elas a Estônia, a Noruega e a Suécia

Ao menos sete governos de países europeus alertaram sobre a situação de povos indígenas no Brasil durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. A Dinamarca foi quem expôs a preocupação com a situação desses povos, sobretudo os Yanomamis. Os dinamarqueses disseram falar por sete nações, dentre elas a Estônia, a Noruega e a Suécia.

Autoridades de Copenhague, capital da Dinamarca, disseram, nesta terça-feira, 28, compartilhar da preocupação da ONU em relação aos ataques sofridos por Yanomami e Munduruku vindos de garimpeiros ilegais na Amazônia, e reforçaram a ideia de que autoridades locais fracassam em controlar invasões contra os territórios desses povos. A informação é do jornalista Jamil Chade, do UOL.

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Há cerca de duas semanas, a alta comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, classificou a situação dos indígenas brasileiros como “preocupante”. O governo brasileiro solicitou direito de resposta e disse que, já neste ano, o País “tomou medidas para prevenir, combater e investigar atividades ilícitas nas terras indígenas".

O Conselho da ONU também foi palco de acusações feitas por indígenas, ativistas e relatores da própria organização de que o governo brasileiro tem fracassado nesse tema; ampliando com isso um certo “mal-estar” internacional para o Brasil. 

Há cerca de uma semana, o presidente Jair Bolsonaro discursou durante a Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova York, e falou sobre a situação dos indígenas. Grupos apontaram que o discurso omitiu violações aos direitos humanos sofridas por povos indígenas relacionadas à pandemia do coronavírus e à preservação ambiental e territorial.

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