Eleições 2022: quando será, quais cargos serão eleitos e quem deve disputar
Se aproxima o dia de votação nas urnas pelas Eleições de 2022, e crescem as expectativas quanto às disputas, principalmente para presidente. Confira quando acontecerá a votação, quem pode votar e quais cargos serão definidos
21:31 | Set. 27, 2021
As próximas eleições gerais do Brasil acontecem no próximo ano e, ao mesmo tempo em que se aproxima o dia de votação nas urnas, crescem as expectativas quanto às disputas, principalmente para presidente.
Eleições 2022: qual dia será a votação?
O primeiro turno das próximas eleições está marcada para acontecer no domingo, 2 de outubro de 2022. Caso seja necessário, um segundo turno é previsto para o fim do mês, no dia 30, também domingo.
Eleições 2022: quem pode votar?
Assim como em pleitos eleitorais anteriores, cidadãos com mais de 16 anos podem votar, mas a obrigatoriedade é apenas para aqueles entre 18 e 70 anos. Quem não participar da votação e não apresentar uma justificativa aceitável deverá pagar uma multa.
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Eleições 2022: quais cargos políticos serão definidos?
As eleições gerais de 2022 definirão os próximos nomes para presidente do País e governador das 13 unidades federativas. Ainda, serão eleitos os integrantes das Assembleias Legislativas, assim como do Congresso Nacional, incluindo: um terço dos 81 membros do Senado, sendo que o restante já foi definido em 2018; e todos os 513 membros da Câmara de Deputados.
Eleições 2022: quais os possíveis candidatos a presidente?
Os interessados em disputar o cargo de presidente do Brasil têm até 5 de julho de 2022 para se oficializarem, conforme a Constituição. O atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), não confirmou nem negou sua participação nas disputas; caso participe, não deve concorrer sob a Aliança Pelo Brasil (APB), que não conseguiu assinaturas o suficiente para se tornar um partido político reconhecido.
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) é um nome especulado para a disputa presidencial. Seus direitos políticos estão reabilitados desde março deste ano e ele obteve, até o momento, 19 vitórias judiciais na série de processos e investigações a que respondia desde que se tornou alvo da Operação Lava Jato, há quase seis anos.
Outro possível nome para concorrer à Presidência é o atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Em evento neste mês de setembro, o presidenciável prometeu escolher uma mulher como vice caso vença as prévias organizadas pelo partido para definir seu candidato à Presidência. Quem já direcionou apoio a ele foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; segundo ele, Doria “representa o Brasil do futuro”.
Ainda do PSDB, outros três nomes disputarão internamente pela vaga na corrida presidencial. São eles: Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que recentemente revelou ser gay e foi tanto elogiado quanto criticado pelo anúncio; Tasso Jereissati, senador cearense que já foi governador do Estado e presidente do partido; e Arthur Virgílio Neto, ex-prefeito de Manaus.
Ciro Gomes (PDT) tem demonstrado sua intenção de concorrer à Presidência e se posicionar contra tanto Lula quanto Bolsonaro. O ex-ministro divulgou vídeos nas redes sociais, no início de agosto, reforçando seu distanciamento da esquerda e da direita no País. Criticando ambos os espectros políticos que, segundo ele, tentam impedi-lo de se tornar presidente, Ciro alegou que ambos “têm medo” do seu projeto político.