ONU: Bolsonaro cita crise no Afeganistão e promete visto humanitário para cristãos

A população de cristãos no Afeganistão é minoria, com pouco mais de 10 mil pessoas, segundo estimativas. Enquanto isso, mulçumanos representam 99% da população do país

Em discurso na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, 21, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o Brasil oferecerá asilo para “cristãos, mulheres, crianças e juízes afegãos", mas não citou os mulçumanos, ampla maioria no país acometido pela crise após o grupo extremista Talibã retomar o poder. Pouco antes, o presidente havia defendido a "liberdade de culto".

“O futuro do Afeganistão também nos causa muita apreensão. Concederemos visto humanitário para cristãos, mulheres, crianças e juízes afegãos”, disse Bolsonaro em um dos poucos momentos em que falou de política externa na ONU.

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A população de cristãos no Afeganistão é minoria, com pouco mais de 10 mil pessoas, segundo estimativas. Enquanto isso, mulçumanos representam 99% da população do país.

"Nesses 20 anos dos atentados contra os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001, reitero nosso repúdio ao terrorismo em toda as suas formas. Em 2022, voltaremos a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU”, concluiu o presidente brasileiro.

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